Perfil epidemiológico da COVID-19 no estado de São Paulo, 2020
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 8; Issue: 10 Linguagem: Português
10.34117/bjdv8n10-309
ISSN2525-8761
AutoresAdriana Carolina Rodrigues Almeida Silva, Larissa Martins Melo, Natália Félix Negreiros, Laís Zanchetta Ramos, Tayla Ranieri Martins,
Tópico(s)Healthcare during COVID-19 Pandemic
ResumoIntrodução: O SARS-CoV-2 foi primeiro notificado na China e rapidamente se espalhou pelo mundo, chegando ao Brasil em fevereiro de 2020 pelo estado de São Paulo. O estado realizou medidas de contenção com isolamento social e posterior reabertura da economia com o Plano São Paulo. Objetivo: Correlacionar Plano São Paulo com números de casos, teste diagnósticos, taxa de hospitalização e óbitos no estado de São Paulo, Brasil. Métodos: Estudo ecológico analítico com análise dos Boletins Diários do estado de São Paulo. Realizada uma comparação entre os meses de fevereiro a setembro com teste de Kruskal-Wallis. Resultados: O estado de São Paulo apresentou um crescimento exponencial do número de casos, com diferença estatística entre os meses (p<0,0001) e aumento crescente da testagem da população. O grau de isolamento nunca alcançou o ideal de 70% (média de 47%). Taxas de internações hospitalares apresentaram pico em julho, com declínio significativo (p<0,0001) nos meses seguintes. A incidência de pacientes em UTI apresentou pico em julho com queda significativa (p<0,0001) no mês seguinte. Número de óbitos crescente, com diferença estatística (p<0,0001) entre os meses analisados, com leve queda nos últimos meses. Conclusão: O estado de São Paulo foi um dos mais afetados pela pandemia, com elevação exponencial dos números de casos e óbitos. Medidas sanitárias e de contenção podem ser consideradas eficientes, pois com o passar dos meses, a taxa de transmissibilidade decaiu, chegando 0,98. A testagem em massa auxilia na melhor compreensão epidemiologia e norteia ações de contenção.
Referência(s)