
Tendência secular e análise espacial da mortalidade por fibrose e cirrose hepática no estado de Sergipe no período de 2001 a 2020
2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 14 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v11i14.36907
ISSN2525-3409
AutoresManuelli Antunes da Silva, João Victor Reis Campos, Marina Luzia Duarte Santos, Laryssa Elydyanne de Oliveira Barros, Larissa Gusmão Guimarães, Renata Lima Batalha de Andrade, Maria Bernadete Galrão de Almeida Figueiredo, Ana Catarine Cardoso de Melo, Jefferson Felipe Calazans Batista, Sônia Oliveira Lima,
Tópico(s)Maternal and Neonatal Healthcare
ResumoObjetivo: Analisar a tendência temporal e distribuição espacial da mortalidade por fibrose e cirrose hepática (CH) no estado de Sergipe de 2001 a 2020. Metodologia: Estudo ecológico de série temporal sobre mortalidade por fibrose e CH, provenientes do Sistema de Informação sobre Mortalidade, estratificados segundo óbito por ano, faixa etária, sexo, ano do óbito e municípios. Foram calculadas as taxas padronizadas de mortalidade (TPM), utilizando-as para análise de tendência pelo modelo Joinpoint e na espacial pelo estimador de densidade de Kernel. Resultados: Ao longo dos 20 anos, o estado de Sergipe apresentou um total de 1.532 óbitos por fibrose e CH. A TPM, apresentou uma média de 7,12 óbitos para cada 100 mil habitantes com predomínio do sexo masculino de 40-59 anos. A tendência temporal do sexo masculino, com idade entre 20-39 anos (VPA=-12,4%) e 40-59 anos (VPA=-6,1%) apresentou redução da TPM, (p<0,01) entre 2001 a 2020. No sexo feminino a tendência geral na faixa etária de 40-59 anos foi de redução (p<0,01) e acima dos 80 anos, a partir de 2004-2020 (VPA=-5,8%), houve queda (p<0,001). Os municípios com maior densidade de óbitos por fibrose e cirrose hepática foram Pedrinhas, Cumbe, Cedro de São João, Santa Rosa de Lima e Ilha das Flores. Conclusão: No período estudado, o estado de Sergipe, mostrou uma tendência de redução na taxa de mortalidade por fibrose e cirrose hepática em ambos os sexos, sendo o número de óbitos maior em indivíduos do sexo masculino em idade produtiva.
Referência(s)