Artigo Acesso aberto Produção Nacional

DINÂMICA DA COBERTURA DO SOLO NA MICROBACIA E ZONA RIPÁRIA DO RIO SÃO JORGE, AMAZÔNIA OCIDENTAL, BRASIL

2022; Volume: 3; Issue: 11 Linguagem: Português

10.47820/recima21.v3i11.2160

ISSN

2675-6218

Autores

Jhony Vendruscolo, João Ânderson Fulan, Kalline de Almeida Alves Carneiro, Eduardo Cándido Franco Rosell, Elvino Ferreira, Emanuel Maia, Gustavo Neco da Silva, Karen Janones da Rocha, Nilson Reinaldo Fernandes dos Santos, Emmanoella Costa Guaraná Araújo, Wanderson Cleiton Schmidt Cavalheiro,

Tópico(s)

Environmental and biological studies

Resumo

Entender a dinâmica da cobertura do solo é essencial para o planejamento e a gestão ambiental possibilitando, dentre outras ações, a conservação dos recursos naturais e o desenvolvimento sustentável da região. Assim, objetivou-se analisar a dinâmica da cobertura do solo na microbacia e zona ripária do rio São Jorge. A microbacia tem área de 51,32 km2, em 1984 apresentava 73,03% da área coberta com floresta nativa e 26,97% com agropecuária, em 2008 apresentava 23,34% de floresta nativa e 76,66% de agropecuária, e no ano de 2022 apresentou 20,32% de floresta nativa, 79,56% de agropecuária e 0,12% de água. A zona ripária tem área de 5,8 km2, em 1984 apresentava 71,55% de sua área coberta com floresta nativa e 28,45% de agropecuária, em 2008 apresentava 42,41% de floresta nativa e 57,59% de agropecuária, e no ano de 2022 apresentou 45,17% de floresta nativa, 53,97% de agropecuária e 0,86% de água. Conclui-se que, no período de 1984 a 2022, a área de agropecuária avançou constantemente sobre a área de floresta nativa na microbacia, porém, na zona ripária, o avanço ocorreu até o ano de 2008, em seguida ocorreu o inverso. A área de água foi identificada somente no ano de 2022, devido a construção de tanques para piscicultura e/ou dessedentação de animais. É necessário recuperar a vegetação nativa na zona ripária e parte da microbacia para manter a disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos.

Referência(s)