Inovação nanotecnológica em embalagens bioativas para alimentos perecíveis – uma revisão
2022; Volume: 15; Issue: 2 Linguagem: Português
10.18624/etech.v15i2.1219
ISSN1983-1838
AutoresLilian Raquel Moretto Ferreira, Ligia Chitolina, Indianara Cristina Dias, Creciana Maria Endres, Márcia Adriana Tomaz Duarte,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoEste trabalho traz uma revisão sobre o emprego da nanotecnologia nas embalagens primárias dos alimentos cárneos refrigerados por meio da eletrofiação de polímeros biodegradáveis com incorporação de óleo essencial. A principal matéria prima para a produção de embalagens vem de fontes não renováveis, como o petróleo, porém os polímeros sintéticos provenientes dessa matéria-prima geram um grande volume de resíduos sólidos. Assim, torna-se fundamental a busca por novas alternativas para suprir o mercado de embalagens e desempenhar um papel de menor impacto ambiental e ecológico. Os últimos dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura corroboram com essa problemática, apontando que 127 milhões de toneladas de alimentos são jogadas fora por ano na América Latina e muitos alimentos são desperdiçados por não estarem embalados adequadamente e, consequentemente, sem a garantia de condições para um armazenamento e transporte seguros. Para contribuir com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030, deve-se reduzir pela metade as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento. Assim, o desenvolvimento da indústria nacional de embalagens para alimentos perecíveis está em discussão e motiva o empreendedorismo, pois utiliza uma quantidade significativa de embalagens. Além disso, cada vez mais, espera-se encontrar alternativas sustentáveis nas linhas produtivas, a fim de reduzir os impactos ambientais e proporcionar ganhos para os produtos perecíveis que são embalados. Porém, é necessário que novos estudos apresentem as tecnologias que podem ser utilizadas, bem como os resultados e limitações da sua aplicação. Esses dados poderão contribuir para a produção e escalabilidade dessas embalagens em ambientes industriais.
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