Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Quilombismo, amefricanidade e educação:

2022; Volume: 35; Linguagem: Português

10.22456/2595-4377.123616

ISSN

2595-4377

Autores

Marcio Luiz Gonçalves D’Arrochella, Marco Aurélio Da Conceição Corrêa, Elaine Sotero, Tatiana Santos dos Reis,

Tópico(s)

Race, Identity, and Education in Brazil

Resumo

O Quilombismo do intelectual Abdias do Nascimento (1980) proporciona, através das estéticas produzidas pelo cinema negro brasileiro, paralelos com comunidades e representações similares pela América Latina. O cinema negro (CARVALHO, 2005) é um movimento que protagoniza negras e negros, tanto atrás como na frente das câmeras, tendo como foco principal de suas questões narrativas a raça. Os quilombos são um traço da continuidade histórica com o legado tradicional da África. Originalmente espaços de resistência do regime escravista, os quilombos se ressignificam como espaços de criação de redes e potências contrárias ao racismo (BRASIL, 2012). Encontramos similaridades com nossas relações raciais nos movimentos políticos e estéticos, com a ideia de amefricanidade de Lelia González (1988), por toda América Latina. O objetivo do trabalho é analisar representações cinematográficas dos quilombos na historiografia do cinema brasileiro, traçando semelhanças pela diáspora, e possibilitar reflexões pedagógicas antirracistas. Inspirados por iniciativas recentes, como as do cineasta pioneiro Zózimo Bulbul (CARVALHO, 2012), como metodologia fizemos uma revisão bibliográfica e filmográfica para evidenciarmos que existem cada vez mais produções audiovisuais por toda América Latina carregadas de reivindicações estético-políticas para as questões raciais em diáspora.

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