
ANÁLISE TEMPORAL E ESPACIAL DA COBERTURA DO SOLO NA MICROBACIA RIO AZUL, AMAZÔNIA OCIDENTAL, BRASIL
2022; Volume: 3; Issue: 11 Linguagem: Português
10.47820/recima21.v3i11.2202
ISSN2675-6218
AutoresJhony Vendruscolo, João Ânderson Fulan, Wanderson Cleiton Schmidt Cavalheiro, Eduardo Ossamu Nagao, Elvino Ferreira, Emanuel Maia, Gustavo Neco da Silva, Nilson Reinaldo Fernandes dos Santos, Karen Janones da Rocha, Sídna Primo dos Anjos, Rosalvo Stachiw, Waléria Souza Figueira, João Batista Belarmino Rodrigues,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoA análise da cobertura do solo permite identificar e delimitar as áreas com maior vulnerabilidade ambiental. Em face ao exposto, objetivou-se com este trabalho, analisar a dinâmica da cobertura do solo na microbacia e zona ripária do Rio Azul, para auxiliar no planejamento e gestão dos recursos naturais. A análise foi realizada com o software QGIS 2.10.1 e imagens dos satélites Landsat 5 (1984) e Landsat 8 (2022). A microbacia tem área de 407,55 km2. No ano de 1984, a microbacia apresentava 77,81% da área coberta com floresta nativa, 17,34% com agropecuária, 4,84% com campo nativo e 0,01% com água. No ano de 2022, as áreas de agropecuária, floresta nativa, água e campo nativo abrangeram 77,39, 20,55, 1,08 e 0,98% da área total, respectivamente. A zona ripária tem área de 46,87 km2, sendo observado que no ano de 1984, 87,24% desta área era coberta com floresta nativa, 11,65% com agropecuária, 1,07% com campo nativo e 0,04% com água, e no ano de 2022, constatou-se que as áreas de floresta nativa, agropecuária, água e campo nativo abrangeram 68,74, 22,92, 8,15 e 0,19% da área total, respectivamente. Conclui-se que a área de agropecuária cresceu na microbacia e na zona ripária, sendo esta última a região mais vulnerável do ponto de vista ambiental. Portanto, recomenda-se a recomposição da vegetação nativa na zona ripária que está ocupada com agropecuária (10,74 km2).
Referência(s)