
O consumo de plantas alimentícias não convencionais para a promoção da segurança alimentar e nutricional e da cultura alimentar brasileira
2022; Volume: 29; Linguagem: Português
10.20396/san.v29i00.8669197
ISSN2316-297X
AutoresPaloma Isabel Santos Araújo Corado, Letícia Nunes da Costa Lima, Larissa Cristina Fontenelle,
Tópico(s)Consumer Attitudes and Food Labeling
ResumoO Brasil é o país com a maior biodiversidade do planeta, sendo que cerca de um terço de sua biodiversidade vegetal pode ser comestível. Nesse cenário, se destacam as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC), as quais apresentam grande potencial para suprir as necessidades nutricionais, em particular, de indivíduos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Assim, objetivou-se demonstrar a importância do consumo das PANC como alimentação alternativa para a promoção da segurança alimentar e nutricional e para o resgate da cultura alimentar brasileira. Este estudo trata-se de uma revisão narrativa da literatura conduzida por meio de pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico, utilizando os seguintes descritores: “PANCs”, “Plantas alimentícias não convencionais”, “Plantas alimentícias” e “Hortaliças não-convencionais” combinados a "Alimentação Alternativa”, “Consumo”, “Segurança Alimentar” e “Benefícios”. O levantamento bibliográfico realizado resultou na inclusão de 29 arquivos para compor esta revisão narrativa. As PANC apresentam grande potencial alimentício em virtude da presença de diversos nutrientes e compostos bioativos importantes para o funcionamento adequado do organismo. Além disso, o cultivo e consumo dessas plantas contribuem para a promoção da segurança alimentar e nutricional pelo seu valor na preservação e resgate da cultura alimentar, e ainda pela sua relevância na construção e manutenção de um sistema alimentar sustentável. Os estudos encontrados validam e dão destaque às PANC como alimentos ricos em nutrientes e compostos bioativos e que favorecem a conquista da autonomia, e a preservação da biodiversidade e da sustentabilidade alimentar.
Referência(s)