
Sequelas cognitivas em idosos após infecção pelo vírus Sars- Cov-2: uma revisão sistemática
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 6 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv5n6-073
ISSN2595-6825
AutoresMaria Eduarda Butarelli Nascimento, Catharine Mattos Mello, Mariana Makalu Santos De Oliveira, Mariana Guimarães Nolasco Farias, Roberta Visniewski Ximenes, Lis Campos Ferreira,
Tópico(s)Long-Term Effects of COVID-19
ResumoIntrodução: A doença do coronavírus 2019 (COVID-19) é causada pelo coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2), responsável por atacar predominantemente o sistema respiratório humano. Além da doença pulmonar, as manifestações neurológicas e neuropsiquiátricas, incluindo comprometimento cognitivo, têm recebido cada vez mais atenção, visto que mais de um terço dos pacientes hospitalizados com COVID-19 experimentam uma variedade de manifestações neurológicas na fase aguda da infecção. Objetivos: Identificar as sequelas cognitivas a longo prazo, principalmente em idosos previamente hígidos após infecção pelo coronavírus. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa nas plataformas PubMed® e Scientific Electronic Library Online (SciELO), de artigos publicados entre 2020 a 2022, com os descritores: "CORONAVÍRUS" OR “COVID-19” OR “SARS-COV-2” AND “SEQUELS” AND “COGNITIVE” AND "DEMENTIA" AND “ELDERLY. Foram encontrados 49 artigos no PubMed® e nenhum na SciELO, 11 publicações constituíram a amostra final. Resultados: Indivíduos infectados pelo SARS-CoV-2 incluindo casos graves e não graves, segundo os estudos abordados, tiveram piores resultados cognitivos após a recuperação, indicando que a COVID-19 pode afetar o desempenho cognitivo a longo prazo. Os fatores de risco para o comprometimento cognitivo pós-infecção em pacientes com COVID-19 foram: idade avançada, menor nível de escolaridade, comorbidades, COVID-19 grave, admissão em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e delírio. Conclusão: A COVID-19 afeta o sistema nervoso central de várias maneiras, estudos longitudinais serão necessários para determinar o curso do desenvolvimento do comprometimento cognitivo em pacientes com COVID-19 e quais fatores colocam certos pacientes em maior risco.
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