
Humanização da assistência à pessoa idosa no ambiente hospitalar
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 6 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv5n6-070
ISSN2595-6825
AutoresVanei Pimentel Santos, Janaína de Sousa Paiva Leite, Aline Maria Cruz Teles, Lisyanne Pinheiro Costa Silva, Mônica da Costa Batista, Thaisy Sarmento Batista de Oliveira Lima, Denise Dias Fontes, Eliel de Jesus Melo,
Tópico(s)Health, Nursing, Elderly Care
ResumoA hospitalização de um paciente idoso é diferente da internação de um adulto jovem, por diferentes razões que se distribuem por todas as etapas de sua passagem pelo ambiente hospitalar. O hospital pode se configurar como um ambiente desestruturador para a pessoa idosa, podendo ocasionar fragilidade emocional, em decorrência do estado de vulnerabilidade física e mental. Trata-se de relato de experiência da assistência de enfermagem à pessoa idosa no período de internação hospitalar. Para a construção do relato foi realizada observação participante da rotina de uma unidade de internação hospitalar. Pode-se observar que a pessoa idosa era tratada pelo nome ou apelido, com orientações sobre rotinas e regras; era ressaltado o acompanhamento multiprofissional sempre que precisassem, reforçando a construção da imagem de que o ambiente hospitalar é terapêutico; para melhor ambientalização, as pessoas idosas ao adentrarem nas enfermarias, eram apresentadas aos demais pacientes e acompanhantes, o que facilitava o processo de interação e construção de vínculos dentro do hospital, entre pacientes, acompanhantes e colaboradores, desde que seja explicado a importância de seguir as normas de biossegurança; percebe-se ainda o envolvimento da pessoa idosa no processo terapêutico, garantindo a autonomia e estimulando a independência, mesmo em um contexto cheio de regras, como o ambiente hospitalar. O estudo evidenciou lacunas nos debates referentes ao estímulo ao envelhecimento ativo e saudável durante o período de internação, de modo que as ações no ambiente hospitalar se vinculam ao modelo curativista. Dessa forma, faz-se necessário (re) pensar o processo de trabalho no ambiente hospitalar, reformulando os serviços de saúde para atender às novas demandas que se impõem de modo cada vez mais incitador, como forma de atender às exigências emergentes oriundas desse novo perfil epidemiológico do país.
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