O impacto da pandemia de COVID-19 na vacinação infantil de rotina: números brasileiros para menores de 1 ano
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 8; Issue: 11 Linguagem: Português
10.34117/bjdv8n11-218
ISSN2525-8761
AutoresAndressa Correia Lima, Stheffany Oliveira Guimarães Maciel, Nelson Camilo Ribeiro Júnior,
Tópico(s)Maternal and Neonatal Healthcare
ResumoDesde a sua descoberta, as vacinas possibilitaram que se evitasse várias doenças preveníveis e que se salvassem milhões de vidas. Com a pandemia do novo-Coronavírus, que se estendeu de 2019 a 2022, houve uma redução sem precedentes - a maior nos últimos 30 anos, da procura pela vacinação em várias faixas etárias, sobretudo nas vacinas de rotina para lactentes, crianças e adolescentes. Tal redução aconteceu em todo o mundo, pelo menos no início da pandemia, nas quais medidas de contenção foram mais agudamente tomadas. Com as medidas restritrivas impostas quase globalmente para diminuir a exposição e contágio, como o distanciamento social, lockdowns, interrupção de atividades laborais e outras, muitos programas de vacinação chegaram a ser temporariamente suspensos e muitas famílias deixaram de procurar manter a rotina de vacinação de seus filhos atualizada, principalmente pelo medo do contágio, mesmo após a retomada desses programas. Os efeitos disso se fazem sentir, com o reaparecimento de doenças antes controladas, como a poliomielite e o sarampo, sobretudo em países cuja cobertura vacinal já era deficitária ou insuficiente. A Organização Mundial de Saúde, e os sistemas de saúde em todo o mundo, atualmente, buscam meios de recuperar os índices vacinais prévios. O objetivo do presente trabalho, por isso, é indicar quantitativa e qualitativamente a redução de vacinações no Brasil nos anos da pandemia, 2020 e 2021, comparativamente com os dois anos anteriores, 2018 e 2019, para a faixa pediátrica menor que 1 ano.
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