
Áudio-arte de estúdio, música montável e discursividade
2022; Volume: 9; Linguagem: Português
10.20396/muspop.v9i00.15958
ISSN2316-7858
AutoresEsdras Garcia Pereira, Leandro Barsalini,
Tópico(s)Brazilian cultural history and politics
ResumoO artigo tem por proposição apresentar possíveis caminhos metodológicos para a análise de música popular gravada, levando em conta seu caráter transdisciplinar. Partiremos da noção de “áudio-arte de estúdio”, proposta por Turino (2008), e do conceito de “música montável”, trabalhado por Molina (2017), pensando possíveis aproximações teóricas e metodológicas entre tais autores. Ademais, partimos de uma noção do materialismo-histórico e de um entendimento discursivo diante da materialidade musical (MARX, 2011; ALTHUSSER, 1970; ORLANDI, 2001). Assim, consideramos as condições de produção materiais e históricas de um fonograma enquanto interferentes necessários na produção de sentido de uma sonoridade. Por fim, levantaremos percursos que possam ser adotados em análises que se proponham a delinear a sonoridade de um fonograma em um sentido amplo e multifacetado, exemplificando tal proposta analítica a partir do disco Minas (1975), de Milton Nascimento, entendido aqui como uma obra resultante do Clube da Esquina.
Referência(s)