
Lorde, de João Gilberto Noll:
2022; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS; Volume: 26; Issue: 56 Linguagem: Português
10.5752/p.2358-3428.2022v26n56p184-196
ISSN2358-3428
Autores Tópico(s)Linguistics and Education Research
ResumoEste artigo consiste em uma análise do romance Lorde (2014), do autor João Gilberto Noll, fundamentada nas teorias do Imaginário, propostas por Gilbert Durand (2012), Chevalier e Gueerbrant (1991), e nas considerações de Stuart Hall e Tadeu Tomaz da Silva (2000) acerca da construção da identidade. A literatura de Noll apresenta, como um de seus temas centrais, os conflitos na construção identitária do sujeito, abordando as relações dos protagonistas com o espaço, com o outro e com o próprio corpo. Na narrativa Lorde, o protagonista, um autor brasileiro inominado, é convidado a passar uma temporada na cidade de Londres, o que desencadeia uma série de questões identitárias. Diante da condição de estrangeiro e dos conflitos com a idade e com o corpo, em um processo de alteridade, o protagonista tem sua identidade reinventada, mesclada a de outras personagens, além de vivenciar situações que, de modo simbólico, fazem menção à ideia de renascimento.
Referência(s)