
AVALIAÇÃO DO MICROAMBIENTE ALIMENTAR EM ESTABELECIMENTOS FORNECEDORES DE ALIMENTOS EM UM MUNICÍPIO DO TRAIRÍ DO RIO GRANDE DO NORTE
2022; Postgraduate Program in Tourism of the Federal University of Rio Grande do Norte; Volume: 8; Issue: 3 Linguagem: Português
10.21680/2446-7286.2022v8n3id28146
ISSN2446-7286
AutoresDandara Dantas Pinheiro, Amanda Cristina Batista Costa, Catarine Santos da Silva, Mariana Silva Bezerra, Lígia Rejane Siqueira Garcia,
Tópico(s)Rural Development and Agriculture
ResumoIntrodução: As pessoas passaram a consumir alimentos prontos cada vez mais e diminuíram o consumo de hortifrútis, consequentemente as prevalências de excesso de peso tem aumentado com o passar dos anos, resultando no desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Esse processo de transição alimentar tem sido influenciado pelo ambiente alimentar em que estas estão inseridas. Objetivo: Dessa forma o estudo foi avaliar o microambiente alimentar em mercados e restaurantes do município de Santa Cruz, Rio Grande do Norte. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa transversal e descritiva, de abordagem quantitativa, realizada em 60 estabelecimentos comerciais fornecedores de alimentos naturais, industrializados e refeições prontas. Foram aplicados questionários, de acordo com a classificação do tipo de estabelecimento, para se verificar a disponibilidade, variedade, preço e qualidade de alimentos naturais e ultraprocessados. Os dados tabulados no Microsoft Excel® 2013 passaram por análise descritiva. Resultados: A maior parte dos estabelecimentos participantes eram mercados locais ou de bairros, a maioria localizada no centro da cidade. Foi visto que a disponibilidade de frutas e hortaliças é inferior aos ultraprocessados. Todos os alimentos apresentaram qualidade satisfatória, e os menores preços de frutas foram encontrados nos supermercados e mercadinhos, enquanto as hortaliças na feira livre. As frutas e hortaliças apresentaram preços baixos e eram de boa qualidade, porém os alimentos ultraprocessados estavam mais disponíveis que os saudáveis. Conclusões: Dessa forma, ficou evidente a necessidade de políticas públicas de incentivo a descentralização do comercio de alimentos e o incentivo à venda de alimentos mais saudáveis.
Referência(s)