Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Aspecto clínico–patológicos de sarcoma anaplasico com células gigantes em um felino com metástase em linfonodo inguinal: relato de caso

2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 15 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v11i15.37404

ISSN

2525-3409

Autores

Camila da Costa Gomes, Thainan de Lima Teixeira, Gabriel Dias Francisco, Thainá Pires dos Santos Sauniti,

Tópico(s)

Vascular Malformations and Hemangiomas

Resumo

O sarcoma anaplásico é considerado uma variante histológica da entidade do sarcoma de aplicação em felinos podendo estar relacionados a injeções de fármacos. Devido a isso, este trabalho objetiva relatar um caso de sarcoma anaplasico de células gigantes em região de flanco direito em um felino com presença de metástase em linfonodo inguinal direito, dando ênfase em seus achados clínico e patológicos. O paciente compareceu ao atendimento sob queixa de aumento de volume em região de flanco direito, com evolução de 40 dias e com crescimento progressivo. A citologia aspirativa do nódulo apresentou resultado sugestivo de um sarcoma anaplásico de células gigantes. Realizou também exames laboratoriais e de imagem para descartar possíveis metástases. Além da exérese cirúrgica do nódulo, foi realizado linfadenectomia do linfonodo inguinal direito devido a suspeita de metástase no local. O nódulo e o linfonodo foram encaminhados para exame histopatológico, com resultado confirmatório para sarcoma anaplasico de células gigantes com metástase nodal em linfonodo inguinal direito. Após procedimento cirúrgico paciente apresentou recidiva local, por questões pessoais, o tutor optou pela não realização de nova ressecção cirúrgica e a não realização de terapias adjuvantes para controle tumoral, sendo realizada terapia suporte para qualidade de vida do paciente. Dessa forma, conclui se que a correlação entre apresentação clínica, citologia, histopatologia e exames de imagem ressaltam ainda mais que a citologia deve ser realizada em todos os pacientes apresentando nódulos cutâneos e subcutâneos antes de serem submetidos a qualquer conduta terapêutica.

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