
Tumor intraventricular craniofaringioma do terceiro ventrículo: um relato de caso e breve revisão de literatura
2022; Linguagem: Português
10.37085/jmm.2022.ac.an15
ISSN2674-7103
AutoresOtávio da Cunha Ferreira Neto, Débora Mendes Braun, Artêmio José Araruna Dias, Nilson Batista Lemos, Andrey Maia Silva Diniz, Luís Felipe Gonçalves de Lima, Joaquim Fechine de Alencar Neto, Bianca Domiciniano Vieira Costa Cabral, Jonas Silva Andrade, Silana Raquel Almeida Borges, Rafaelly Maia Clemente, Luiz Severo, Nivaldo S. Almeida, Hildo Rocha Cirne Azevedo Filho,
Tópico(s)Glioma Diagnosis and Treatment
ResumoIntrodução Craniofaringioma é uma malformação embrionária rara de natureza histológica benigna da região selar e suprasselar. O tratamento cirúrgico é a primeira opção terapêutica para essa condição, devido ao comprometimento da fluidez do líquido cefalorraquidiano pelo tumor e a morbidade envolvendo a visão, sistema endócrino e neuropsicológico desta condição; As duas principais abordagens cirúrgicas descritas na literatura são a transventricular e translamina-terminalis. Objetivo Analisar e identificar as principais condutas cirúrgicas terapêuticas e desfechos para o tratamento do craniofaringioma, a partir do relato de um raro caso de CF intraventricular. Métodos Trata-se de um relato de caso de uma paciente de 15 anos de idade diagnosticada com CF adenomatosa no terceiro ventrículo e submetida a uma cirurgia com shunt ventriculoperitoneal e abordagem transcalosa para exérese completa do tumor, que obteve desfecho favorável ao tratamento. O caso foi analisado a partir de uma breve revisão de literatura a fim de identificar a prevalência da doença. ResultadosDevido a relação do terceiro ventrículo com estruturas complexas, a ressecção do tumor pode levar a injúrias como perda de memória, endocrinopatia exacerbada, hemiparesia ou perda da visão, o que requer. Há três principais abordagens de acesso ao terceiro ventrículo: transcortical, endoscópica e transcalosa, porém a opção terapêutica mais apropriada permanece controversa na literatura. A escolha adequada deve se basear no tamanho, composição, localização e características anatômicas do tumor. ConclusãoA decisão quanto a abordagem cirúrgica para acessar o terceiro ventrículo e remover a lesão com segurança é importante para determinar o desfecho e prognóstico da doença. Além disso, é fundamental um segmento interdisciplinar entre a neurointensiva e a oncologia para a recuperação do paciente. Palavras-chave: Craniofaringioma, Terceiro ventrículo, Neoplasias do ventrículo cerebral, Neurocirurgia.
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