Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Análise das características epidemiológicas e hospitalares da espinha bífida referente aos casos registrados na população pediátrica no Brasil nos últimos 5 anos

2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 16 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v11i16.37891

ISSN

2525-3409

Autores

Marcela Malafaya Rosa, Laura Favero Janini Abboud, Thiago Felipe França, Victor Hugo Fernandes Alcantara, Júlia Souza de Andrade, João Pedro Parrela Muniz, Bruna Sartori da Silva, Marcos Castro Mendes, Conrado Perroni, Evelin Leonara Dias da Silva,

Tópico(s)

Scoliosis diagnosis and treatment

Resumo

A espinha bífida é definida como um defeito no fechamento ósseo posterior da coluna vertebral, sendo que as causas estão relacionadas à interação dos fatores genéticos e ambientais. As crianças portadoras de espinha bífida carregam consigo complicações que tornam a patologia um sério problema de saúde pública, cuja repercussão compreende desde seus familiares até a comunidade com que convivem. Diante disso, o presente estudo propõe analisar as internações por espinha bífida, na população pediátrica, no Brasil e suas regiões, nos últimos 5 anos. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e analítico, acerca das internações decorrentes de espinha bífida, elaborado através de dados secundários obtidos do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde, em crianças menores de 1 ano até 19 anos, no período de 2017 a 2021, no Brasil e suas macrorregiões. No período analisado, foram registradas 4.823 internações por espinha bífida, em crianças menores de 1 ano até 19 anos, no Brasil. No que tange às regiões geográficas, o maior número de internações concentra-se na região Nordeste. Em relação à faixa etária, os pacientes menores de 1 ano foram os mais acometidos. Em relação ao sexo, o sexo feminino foi o que predominou. Quanto à etnia informada dos internados, o maior número de casos prevaleceu nos hospitalizados de etnia branca. Logo, é possível apontar os pacientes internados por espinha bífida, em crianças menores de 1 ano até 19 anos, como um problema de saúde pública que merece a atenção do governo e da sociedade brasileira em geral.

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