
James S. Holmes, estudos da tradução e a ética queer da primeira pessoa
2022; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 42; Issue: 1 Linguagem: Português
10.5007/2175-7968.2022.e82726
ISSN2175-7968
AutoresAndré Luís Leite de Menezes Berndt, Christopher Larkosh,
Tópico(s)Translation Studies and Practices
ResumoA disciplina acadêmica conhecida como Estudos da Tradução já é queer, e assim tem sido desde sua origem. Concebida pelo pesquisador abertamente gay e ativista James S. Holmes para atuar nas fronteiras do conhecimento acadêmico, a disciplina ainda se baseia naqueles primeiros mapas e modelos para esboçar seus modelos sistemáticos propensos a mudanças, frequentemente às margens do pensamento teórico. Holmes estava tão empenhado na vida como ativista gay em Amsterdã e em sua emergente cena leather quanto estava em traduzir poesia de língua holandesa com seu companheiro holandês, sem falar da pesquisa seminal que realizou para o desenvolvimento dos Estudos da Tradução enquanto disciplina autônoma. Há uma ética específica para falar do self e de seus desejos neste contexto disciplinar? Para responder à pergunta o presente artigo revisita a atividade profissional e a figura do tradutor, essa entidade cultural e linguística complexa, caracterizada por desejos, paixões e engajamentos políticos que vão muito além do ato de traduzir.
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