Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Por trás das pelagens dos equídeos – Revisão de Literatura –

2021; University of Córdoba; Volume: 70; Issue: 272 Linguagem: Português

10.21071/az.v70i272.5578

ISSN

1885-4494

Autores

M.M.M. Santos, Lisia Castro Krebs, F.N. Godoy,

Tópico(s)

Animal Genetics and Reproduction

Resumo

Pelagem é o nome dado à coloração do somatório do revestimento da pele, pelo, crina, cauda e extremidade dos equídeos e é utilizada principalmente para identifica-los. Objetivou-se realizar essa revisão de literatura sobre a genética das pelagens e particularidades dos equídeos visando evitar perdas econômicas na produção e expandir o agronegócio do cavalo. A pelagem é determinada por diversos genes e pares de alelos que irão influenciar a distribuição das células melanocíticas e no tipo de pigmento. Existem dois tipos de pigmentos que dão origem as pelagens dos equídeos, a eumelanina e a feomelanina. Esses pigmentos são regulados pela ativação ou inativação do receptor de superfície no melanócito denominado MC1R e pela atuação dos receptores de superfície codificados pelo locus extension e locus agouti. A partir da atuação dos pigmentos, outros genes modificadores e diluidores podem atuar originando as variações de pelagens. As particularidades de pele despigmentada e pelos brancos são explicadas por mutações independentes nos genes MITF e PAX3, e variantes nos genes EDNRB e KIT. Quando há atuação conjunta dos loci KIT e MITF, ocorre um aumento na extensão das particularidades despigmentadas no fenótipo. O estudo genético das pelagens é necessário para correta identificação dos equinos, assim como evitar doenças e perdas econômicas e auxiliar na expansão do agronegócio do cavalo.

Referência(s)