Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

PHEOCHROMOCYTOMA IN DOGS AND CATS

2022; EDUFU; Volume: 28; Issue: 1 Linguagem: Português

10.14393/vtn-v28n1-2022-58781

ISSN

1983-0777

Autores

Fernanda Nastri Gouvêa, Caio Santos Pennacchi, Luiz Henrique de Araújo Machado, Maria Lúcia Gomes Lourenço, Luana de Oliveira Branco, Paula Barbosa Costa, Leandro Zuccolotto Crivellenti, Sofia Borin‐Crivellenti,

Tópico(s)

Cancer, Hypoxia, and Metabolism

Resumo

O feocromocitoma é uma neoplasia funcional produtora de catecolaminas, localizado na região medular das glândulas adrenais. Por apresentar sinais inespecíficos, escassez de ferramentas diagnósticas e ainda estar associado a doenças concomitantes, pode não ser considerado como afecção diferencial entre médicos veterinários. O feocromocitoma é uma neoplasia incomum e acomete animais com idade média a avançada, sendo o Poodle Miniatura, Pastor Alemão, Boxer, Golden Retriever e Pinscher as raças mais acometidas. As manifestações clínicas variam de acordo com os efeitos das catecolaminas e/ou comprometimento circulatório pela invasão local do tumor em estruturas adjacentes. Desta forma pode ser observado hipertensão arterial sistêmica e consequência em órgãos alvo como sistema nervoso central, rins e alterações oculares. O diagnóstico consiste na suspeita clínica, acompanhada de adrenomegalia nos exames de imagem. A mensuração de catecolaminas e seus metabolitos, como a metanefrina, normetanefrina e ácido vanilmandélico são ferramentas diagnósticas definitivas e como alternativa, a dosagem de inibina sérica pode ser feita na pesquisa de feocromocitoma. A adrenalectomia é a terapia de escolha, porém na inviabilidade deste, devem ser usados fármacos bloqueadores α e β adrenérgicos. O prognostico é variável entre reservado a ruim.

Referência(s)