
Balas não matam ideias
2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA; Volume: 1; Issue: 1 Linguagem: Português
10.14393/par-v1n1-2016-41623
ISSN2525-5568
Autores Tópico(s)Arts and Performance Studies
ResumoO presente artigo discute, a partir dos acontecimentos que culminaram com a morte de cartunistas do jornal "Charlie Hebdo", ocorrida em Paris em janeiro de 2015, a importância do humor gráfico como instrumento de conscientização social. Compara a trajetória do semanário à do desenvolvimento do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, criado em 1974 e realizado ininterruptamente há 42 anos, sendo uma das maiores mostras de humor gráfico no mundo. E discute, a partir dos trabalhos premiados no Salão, de que forma o humor gráfico mantém-se fiel aos seus princípios de independência e de luta contra a intolerância. Do ponto de vista metodológico, o artigo discute questões ligadas ao campo da propaganda ideológica, motivadora do ataque a Paris e da resistência que se exibe em Piracicaba; ainda neste campo, procura mostrar de que forma a intolerância contra os costumes tem feito com que o humor, cada vez mais permaneça como um símbolo de resistência e busca , a partir das reproduções de em alguns dos trabalhos premiados pelo Salão de Piracicaba, discutir os pontos de vista dos autores brasileiros e internacionais que alcançaram maior relevância com suas contribuições nos campus do cartum e da charge políticas.
Referência(s)