
As raízes da questão sobre as Sagradas Escrituras em Agostinho e em Lutero
2022; Faculdade Unida de Vitória; Volume: 16; Issue: 1 Linguagem: Português
10.20890/reflexus.v16i1.2609
ISSN2358-4874
AutoresAndré Luiz Rodrigues da Silva, Agenilton Marques Corrêa,
Tópico(s)Theology and Canon Law Studies
ResumoEste artigo almeja conjugar e aprofundar o conteúdo dos ensinamentos de Agostinho e de Lutero sobre as Sagradas Escrituras, em particular no que diz respeito às intuições que eles tiveram, ainda em vida, em confronto com os seus respectivos opositores sobre o lugar ideal para o sentido literal da Bíblia. Na tentativa de dirimir as dúvidas de um escrito precedente, Agostinho escreve o De spiritu et littera, assumindo as referências da carta de Paulo aos Romanos para combater as teorias pelagianas que defendiam a autonomia do homem em relação à graça divina. Lutero se opõe ao semipelagianismo de Erasmo e de Emser, comentando a carta de Paulo aos Romanos com citações diretas e explícitas do De spiritu et littera de Agostinho. Dessa maneira, tanto em Agostinho quanto em Lutero é possível enxergar a relação profunda do tema bíblico com as questões que envolviam o tema da graça, do livre-arbítrio e da vontade humana.
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