Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Considerações sobre swing e poliamor a luz do conceito de “círculo encantado” de Gayle Rubin

2022; UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA; Volume: 16; Issue: 3 Linguagem: Português

10.34019/2318-101x.2021.v16.34431

ISSN

2318-101X

Autores

Tarcília Fernandes Nascimento,

Tópico(s)

Gender, Sexuality, and Education

Resumo

Este artigo busca analisar os discursos de membros de grupos de whatsapp com temáticas sobre poliamor e swing a luz do conceito de círculo encantado da antropóloga Gayle Rubin. Este conceito foi desenvolvido em seu texto Pensando o sexo: notas para uma teoria radical das políticas da sexualidade de 1984, o qual se tornou um marco dos estudos de sexualidade para as ciências sociais. Círculo encantado é o sistema pelo qual as sociedades ocidentais modernas avaliam os atos sexuais de acordo com um sistema hierárquico de valores. Estando algumas poucas práticas dominantes circunscritas pelo círculo, bom sexo, e outras fora deste, mau sexo. As recompensas de se pertencer ao centro do círculo são desde saúde mental, respeitabilidade, legalidade, mobilidade social e física, suporte institucional até benefícios materiais. A proposta deste trabalho é abordar a relação entre dois grupos de sexualidade não-dominante, localizados fora do círculo restritivo do bom sexo apresentado por Rubin. O objetivo é perceber como o círculo encantado se aplica na relação entre estes dois grupos e em relação a ideia de bom e mau sexo.

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