Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Produção leiteira de vacas em sistema semi-extensivo e sua relação com o estresse calórico

2021; University of Córdoba; Volume: 70; Issue: 272 Linguagem: Português

10.21071/az.v70i272.5577

ISSN

1885-4494

Autores

Marília Palmeira, Carlos Cezar Borba Neto, Ary Aragão Cabral Vieira, Elizabeth Schwegler, Maurı́cio Lehmann, Fabiana Moreira, Juahil Martins de Oliveira Júnior, Ivan Bianchi, Vanessa Peripolli,

Tópico(s)

Agriculture Sustainability and Environmental Impact

Resumo

Considerando as caraterísticas subtropicais sul do Brasil, onde o verão é caracterizado por sua extensa duração com elevadas temperaturas e altos níveis de umidade, o estresse calórico é fator recorrente e pronunciado na bovinocultura leiteira. TTendo em vista o número expressivo de pequenos produtores e agricultura familiar na região de Santa Catarina, é imprescindível a análise dos impactos do estresse calórico em produções com menores dimensões. Por essas razões, o objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto do estresse calórico na produção leiteira de vacas de baixa produção.11 animais foram analisados durante 4 meses (novembro a março), e as produções individuais diárias de leite foram obtidas através de copo coletor acoplado ao sistema de ordenha tipo espinha de peixe, com circuito fechado. Os dados das temperaturas diárias mínima e máxima, bem como a umidade relativa do ar durante o período experimental foram obtidos na estação meteorológica do Instituto Federal Catarinense Campus Araquari. As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do software SAS (versão 9.3, SAS Institute Inc., Cary, NC). Os dados foram submetidos a análise de variância (PROC MIXED) para avaliar o efeito do mês sobre o índice temperatura e umidade e a produção média de leite, e avaliar o efeito do ITU abaixo ou acima de 72 sobre a produção média de leite, além de correlação de Pearson (PROC CORR) e regressão (PROC REG) para avaliar a relação entre o ITU e a produção média de leite. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro. Os animais estudados não tiveram queda na produção quando o ITU foi mais pronunciado, sendo justificado pela baixa produção leiteira dos animais, tendo menor desafio metabólico.

Referência(s)