Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Um devir-vegetal na Coreia do Sul de Han Kang

2022; Volume: 18; Issue: 1 Linguagem: Português

10.5335/rdes.v18i1.13093

ISSN

2236-5400

Autores

José Veranildo Lopes da Costa, Josilene Pinheiro-Mariz,

Tópico(s)

Environmental Philosophy and Ethics

Resumo

Marcada por um pensamento rizomático, a filosofia francesa de Gilles Deleuze e Felix Guattari aponta possibilidades de criar rotas de fuga a partir de novos modos de existência, para além daqueles validados por uma arquitetura da vida tradicional. Propomos, neste artigo, discorrer sobre a constituição de um devir-vegetal que emerge no romance A vegetariana (2019), da sul-coreana Han Kang. Em um campo de multiplicidades e de desdobramentos da diferença, um devir-vegetal, ao tornar-se real na narrativa de Kang, aponta para um modo de vida minoritário ou para um modo de subjetividade vegetal. As análises advogam que o devir-vegetal vivido pela personagem Yeonghye não se limita à decomposição de um corpo, mas implica reconhecer uma outra existência na multiplicidade da vida, entendendo a planta como ser vivo e inteligente (MANCUSO; VIOLA, 2018).

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