ESTUDO QUÍMICO E BIOLÓGICO DE BRASSICA NAPUS VAR. OLEÍFERA
2023; Volume: 3; Issue: 1 Linguagem: Português
10.56083/rcv3n1-010
ISSN2764-7757
AutoresCarlos César Wyrepkowski, Luciana de Oliveira Adolpho, Carol Elisa Becker, Giovana Aparecida Kafer, Roberta Cristina Novaes Dos Reis,
Tópico(s)Advances in Cucurbitaceae Research
ResumoBrassica napus var. oleífera surgiu do melhoramento genético entre Brassica napus e Brassica campestres para reduzir compostos como o ácido erúcico e glicosinolatos, melhorando sua aceitação pelos consumidores. Conhecida popularmente como canola, pertencente à família das crucíferas e ao gênero Brassica. O objetivo deste trabalho foi verificar a presença de metabólitos secundários na raiz e parte aérea de B. napus, utilizando testes fitoquímicos colorimétricos qualitativos e quantitativos apropriados para identificação de flavonoides, saponinas, esteroides/triterpenóides, taninos e alcalóides. Foram realizados testes dos extratos etanólicos e das frações metanólica e hexânica, utilizando reagentes específicos para cada classe de substâncias. Quantificou-se também os flavonóides e fenóis no extrato etanólico, além de avaliar a capacidade antiradicalar por meio da técnica do DPPH (1,1-difenil-1-picril-hidrazila) e submeter o extrato a atividade antimicrobiana. Os resultados referentes aos metabólitos secundários testados nos extratos etanólicos da parte aérea e da raiz da canola apresentaram grande diversidade de metabólitos, pois observou-se presença de todas classes testadas, especialmente flavonoides e alcaloides. Os testes sinalizam que a parte aérea da canola tem melhor potencial antimicrobiano que a raiz da planta. A atividade antirradicalar do extrato foi avaliada utilizando-se o ensaio DPPH utilizando como padrões ácido gálico e quercetina. Este estudo revelou que a atividade antirradicalar dos extratos etanólicos da raiz e parte aérea da canola são muito inferiores em relação aos padrões quercetina e ácido gálico. O teor de fenóis totais (EAG) para a canola foi de 21,58 mg para parte aérea e 20,53 mg para a raiz para cada g do extrato etanólico. A avaliação dos flavonoides totais equivalente a quercetina, revelou as concentrações de 14,98 mg/g para a parte aérea e 7,63 mg/g para a raiz. Na avaliação do potencial antimicrobiano, os extratos etanólicos não apresentaram nenhum resultado significativo para a inibição dos microrganismos patogênicos testados.
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