Artigo Acesso aberto Produção Nacional

O cinema do vazio de Yasujiro Ozu

2022; Volume: 28; Issue: 1 Linguagem: Português

10.35168/1980-5276.utp.interin.2023.vol28.n1.pp84-100

ISSN

1980-5276

Autores

Jamer Guterres de Mello, Yasmin Brigato de Angelis,

Tópico(s)

Brazilian cultural history and politics

Resumo

Este artigo propõe uma breve análise dos planos vazios na obra do cineasta japonês Yasujiro Ozu. Busca-se debater como tal conjunto de planos constrói ambiguidades que suspendem o fluxo de continuidade da narrativa, e como podemos elucidar a importância desse cinema “disruptivo” de Yasujiro Ozu. Por meio das diferentes composições e funções empregadas, a intenção é refletir sobre como o Estilo Ozu proporciona o surgimento de uma nova imagem, que se opõe a imagem produzida pelo cinema americano. Para contextualizar as discussões, utilizaremos o conceito de imagem-tempo (1990) definido pelo filósofo Gilles Deleuze, procurando sistematizar a descrição dos planos vazios nos filmes de Ozu. Para tanto, utilizamos como método a análise fílmica e, como objeto de análise, os filmes Pai e Filha (Banshun, 1949) e Era uma vez em Tóquio (Tōkyō Monogatari, 1953).

Referência(s)
Altmetric
PlumX