Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Métodos não invasivos para monitorização da pressão intracraniana: uma revisão atual

2023; Revista Eletronica Acervo Saude; Volume: 23; Issue: 1 Linguagem: Português

10.25248/reas.e11450.2023

ISSN

2178-2091

Autores

Higor Gomes Mussi, Bárbara Ellen Souza Rezende, Igor Bernardes Caciquinho, Lucas Camargos Silva Félix, Lucas de Souza Gontijo Pessoa, Maria Clara Froes Weinem, Marina Parizzi Brant Cerceau, João Pedro Ribeiro Santos, José Gabriel Vilhena de Queiroz, Baltazar Leão Reis,

Tópico(s)

Traumatic Brain Injury and Neurovascular Disturbances

Resumo

Objetivo: Analisar, sob a ótica da literatura médica mais atual, as técnicas de monitorização não invasivas da pressão intracraniana. Revisão Bibliográfica: O manejo adequado da hipertensão intracraniana (HIC) sustentada está relacionado à redução significativa das taxas de morbi-mortalidade. Nesse sentido, a monitorização da pressão intracraniana (PIC) é fundamental. Historicamente, o método padrão ouro para monitorização da PIC envolve a instalação cirúrgica de um cateter intracraniano. Essa metodologia pode gerar complicações e exige profissionais especializados para sua instalação. Diante disso, concomitante a um melhor entendimento da fisiologia da HIC e aparato tecnológico disponível, métodos de monitorização não invasiva da PIC vêm sendo introduzidos na prática clínica. Este trabalho analisou as cinco técnicas não invasivas de monitoramento de PIC mais utilizadas atualmente: Tomografia Computadorizada (TC), Doppler Transcraniano (DTC), Diâmetro da Bainha do Nervo Óptico (DBNO), Pupilômetro e Brain4care. Considerações finais: O Pupilômetro e o Brain4Care se destacam como métodos promissores já em alguns ambientes hospitalares, principalmente em relação à confiabilidade dos dados e praticidade clínica. Estudos multicêntricos e com maiores amostras ainda são necessários para definir a aplicabilidade desses métodos.

Referência(s)