Artigo Acesso aberto

Comparação das associações cetamina-meperidina-dexmedetomidina e cetamina-meperidina-xilazina nas respostas de parâmetros fisiológicos, períodos anestésicos e recuperação anestésica de macacos prego do gênero <em>Sapajus</em> Kerr, 1792 (Primates: Cebidae)

2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 9; Issue: 1 Linguagem: Português

10.34117/bjdv9n1-010

ISSN

2525-8761

Autores

Maria de Nazaré da Silva Nascimento, Ana Paula Gering, Ingrid Raisa Araujo Ataíde, Rosivaldo Loureiro Pantoja, José Jones Pereira Júnior, Cinthian Cássia Mendonça, Jorge Luís Ferreira, Elda Ely Gomes De Souza,

Tópico(s)

Anesthesia and Sedative Agents

Resumo

Este estudo avalia, comparativamente, os efeitos de dois protocolos anestésicos em macacos prego (Sapajus sp.), sobre as variáveis fisiológicas, qualidade da anestesia e recuperação anestésica1. Participaram do estudo dezesseis espécimes de macacos prego, os quais foram divididos, aleatoriamente, em dois grupos experimentais: SX (10 mg/Kg de cloridrato de cetamina + 3 mg/Kg meperidina + 0,5 mg/Kg de cloridrato de xilazina) e SD (10 mg/Kg de cloridrato de cetamina + 3 mg/Kg de meperidina + 0,005 mg/Kg de cloridrato de dexmedetomidina). Mensurou-se os parâmetros fisiológicos durante 45 minutos no trans-anestésico: frequências cardíaca (FC) e respiratória (f), temperatura corpórea interna (TR), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), saturação periférica de oxihemoglobina (SpO2) e glicemia2. Para os parâmetros referidos não foi possível observar alteração significativa entre os grupos SX e SD, p> 0,05. No entanto, houve diferença considerável entre os momentos anestésicos do grupo SX para a variável (FC) e do grupo SD para as variáveis (FC, f, TR, PAS e PAD), com regressão nos valores médios ao transcorrer das mensurações. Os parâmetros glicemia e Sp02 não apresentaram alterações fisiológicas expressivas intra e intergrupos. Para os primatas monitorados, o grupo SX apresentou maior período de latência (PL) e SD maior período de recuperação anestésica (PR). Foram acompanhados no retorno anestésico até o início da ambulação normal, não apresentando diferença (p> 0,05) intergrupos para os escores de recuperação propostos3. Para dois espécimes, anestesiados com o protocolo SD, não foi possível realizar monitoração pela ausência de relaxamento muscular adequado, sialorreia e opistótono. A profundidade do plano anestésico foi satisfatória para execução de procedimentos seguros, de curta duração e não-invasivos, em quatorze indivíduos do gênero Sapajus sp., para os grupos SX e SD4.

Referência(s)
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