Artigo Acesso aberto

Fatores de risco relacionados ao desenvolvimento de sepse neonatal: revisão integrativa

2023; Volume: 4; Issue: 1 Linguagem: Português

10.54747/ejhrv4n1-001

ISSN

2795-4498

Autores

Mariana Silva Souza, Cícero Santos Souza, Maria das Graças Silva Soares, Taynara Martelli Prado, Carolina de Brito Macedo, Beatriz de Sousa Lima, Rafaela Camargos Rodrigues Machado, Millena Raimunda Martins de Almeida Carvalho,

Tópico(s)

Environmental and biological studies

Resumo

A sepse neonatal é um importante problema de saúde pública mundial, uma das principais causas de morbimortalidade em recém-nascidos, principalmente em países em desenvolvimento. Sendo a sepse neonatal um tema relevante de interesse internacional e nacional, este estudo teve como objetivo investigar os fatores de risco para o desenvolvimento de sepse neonatal. Este estudo trata-se de uma revisão integrativa, de natureza descritiva e abordagem qualitativa. Para a elaboração da pergunta norteadora, utilizou-se a estratégia PICo adaptada, onde o P refere-se aos participantes, o I significa o âmbito de interesse e Co, o contexto. Dessa forma, traçou-se a seguinte pergunta de pesquisa: “Quais são os fatores de risco relacionados ao desenvolvimento de sepse neonatal?”. A busca e seleção dos estudos foi feita nos bancos de dados da MEDLINE, LILACS e BDENF via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PUBMED e Google Scholar. Os achados sugerem que vários fatores estão associados ao desenvolvimento de sepse neonatal precoce e tardia, sendo os mais prevalentes: infecções do trato urinário ou infecções sexualmente transmissíveis durante a gravidez, ruptura de membranas com duração superior a 18 horas, ausência ou cuidados pré-natais incompletos, febre materna, parto prematuro, baixo peso ao nascer, internação prolongada na UTIN, reanimação neonatal no nascimento, procedimentos e dispositivos invasivos. Portanto, conhecer o perfil dos neonatos internados na UTIN e os fatores de risco a que estão expostos, bem como capacitar a equipe e tomar medidas preventivas para reduzir os índices de infecção neonatal, são condutas fundamentais no planejamento da assistência a esses pacientes.

Referência(s)