Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

A Unicamp precisa falar sobre cotas: sujeitos, movimentos e disputas

2022; Volume: 31; Issue: 2 Linguagem: Português

10.11606/issn.2316-9133.v31i2pe203122

ISSN

2316-9133

Autores

Bruno Nzinga Ribeiro, Tayná Victória de Lima Mesquita, Stephanie Pereira de Lima,

Tópico(s)

Rural Development and Agriculture

Resumo

No último decênio (2012-2022), vimos os resultados das primeiras experiências das cotas em universidades públicas, consolidadas pela lei n. 12.711 que instituiu a reserva de vagas em instituições federais de ensino superior. Paralelamente, acompanhamos uma grande resistência das universidades estaduais paulistas às cotas e a defesa de uma “inclusão por mérito”. Neste contexto, revisitamos as trajetórias do Núcleo de Consciência Negra da Unicamp (NCN), organização de estudantes negros que completa 10 anos de existência em 2022, a história do Núcleo de Estudos Negros (NEN), grupo pioneiro na ação coletiva de estudantes negros nos anos 2000, e o “Grupo de Estudos de Feminismos Negros”, iniciativa dos primeiros pós-graduandos cotistas, em 2016. Por fim, discutimos a luta pelas ações afirmativas na Unicamp, mais notadamente o processo de greve que culminou na criação das cotas raciais e do Vestibular Indígena, e a emergências de novas demandas e reivindicações de outros grupos sub-representados.

Referência(s)