Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Amamentação na primeira hora de vida em município do interior do Rio de Janeiro: fatores associados

2023; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 27; Linguagem: Português

10.1590/2177-9465-ean-2022-0346pt

ISSN

2177-9465

Autores

Ingrid Lucchese, Fernanda Garcia Bezerra Góes, Iasmym Alves de Andrade Soares, Maithê de Carvalho e Lemos Goulart, Aline Cerqueira Santos Santana da Silva, Fernanda Maria Vieira Pereira-Ávila,

Tópico(s)

Maternal and Neonatal Healthcare

Resumo

Resumo Objetivo analisar a amamentação na primeira hora de vida e os fatores associados em um município do interior do Rio de Janeiro. Método estudo online transversal, realizado entre maio de 2021 e agosto de 2022, com 97 parturientes do município de Rio das Ostras. Na associação entre variáveis, adotaram-se o Teste Qui-Quadrado e regressão logística. Resultados entre as participantes, 77,3% pariram na maternidade pública e 22,7% na maternidade privada. A prevalência da amamentação na primeira hora de vida na sala de parto e no alojamento conjunto foi, respectivamente, de 21,6% e 58,3%, com diferenças significativas entre as maternidades. Puérperas da maternidade pública tiveram mais chances de não amamentar na primeira hora de vida. Ter ensino básico aumentou as chances de o bebê não ser amamentado na sala de parto e não realizar contato pele a pele precoce, além de não ser amamentado no alojamento conjunto. Conclusão e implicações para a prática a amamentação na primeira hora de vida não atingiu níveis preconizados, e distintos fatores associados à sua ocorrência foram identificados, como nível de instrução, local do parto e contato pele a pele. Recomenda-se que maternidades implementem as práticas humanizadas no cuidado ao recém-nascido, para elevar as taxas da amamentação na primeira hora de vida.

Referência(s)
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