Avaliação do impacto da privação do sono na vida de estudantes de medicina
2022; Linguagem: Português
10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/privacao-do-sono
ISSN2448-0959
AutoresIsete Yoshiko Kawasoko Amamura, Gustavo Satoshi Gomes Nakamura, Mohamed Tayssir Anka, Bruno Ferreira Mourão Martins, Luís Felipe Akio Amamura, Christian Victor Oliveira da Silva, Matheus Cristaldo Vernucio de Melo Azevedo, Izaias Henrique de Oliveira Neto,
Tópico(s)Sleep and Wakefulness Research
ResumoContexto da pesquisa: O sono é um dos mecanismos vitais do corpo humano, responsável por restabelecer as células lesionadas, estimular o sistema imunológico e para recuperação das atividades do dia, sendo assim, a sua ausência ou deficiência pode provocar problemas para os indivíduos, não apenas no dia subsequente, mas também para o resto da vida. Destacando a grande carga horária dos estudantes de Medicina, a escassez de sono por conta de noites de estudo, palestras, e trabalhos, se torna algo muito comum e pode desencadear vários problemas para a saúde do futuro médico. Baseado no que foi observado na literatura, chegou-se a seguinte indagação: Quais os impactos da privação do sono em acadêmicos de medicina? Objetivo: Analisar os impactos da privação do sono nos alunos da Faculdade de Medicina, mais especificamente, nos acadêmicos do 1° ao 6° ano do curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes. Metodologia: A pesquisa foi realizada com base em um formulário online, desenvolvido através do Google Forms, que foi aplicado nos alunos com intuito de identificar possíveis distúrbios relacionados ao sono e como esses podem acabar impactando em seu desempenho acadêmico. Os dados obtidos foram tabulados e comparados com o Índice de Sono de Pittsburgh, sendo analisados utilizando o Microsoft Excel. Resultados: A amostra foi constituída de 118 participantes do primeiro ao sexto ano da faculdade de medicina da Universidade de Mogi das Cruzes, sendo 72,3% mulheres e 22,7% homens, com uma faixa etária média de 23 anos. Verificou-se que 82,3% dos pacientes possuem dificuldades para dormir pelo menos uma vez por mês, e 31,5% consideram o próprio sono como ruim. Conclusão: com base nos resultados obtidos foi possível observar que os avaliados em sua grande maioria se encontram com o sono considerado ruim, acarretando dificuldades para manter a vigília e realizar atividades diárias como alimentar-se e dirigir.
Referência(s)