Avanços na abordagem terapêutica da insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP): O uso de inibidores de SGLT-2
2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 6; Issue: 1 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv6n1-024
ISSN2595-6825
AutoresFrancisco de Souza Arnaud Júnior, Renan Daniel De Souza, Rafaella de Abreu Cândido, Ananda Jéssica Gonçalves Maia, Felipe Lamas Peixoto, Lucas Arruda De Souza, Alexandre Apolo Silva Coelho, Fabrícia Batista e Silva, Juliana Paolla Silva Mansur, Ana Paula Sales De Araújo, H. Prata Ribeiro, Giorge Júlio Dantas Martins, Andrew Pereira Da Silva, Vitor Hugo Auzier Lima,
Tópico(s)Parkinson's Disease Mechanisms and Treatments
ResumoA insuficiência cardíaca (IC) com fração de ejeção preservada (ICFEP) é a forma mais prevalente de IC em pacientes com mais de 65 anos e representa mais de 50% dos casos prevalentes de IC na população. As intervenções terapêuticas da ICFEP ainda estão sendo exploradas e pesquisadas, como o uso de inibidores de SGLT-2. O presente estudo de revisão buscou avaliar novos avanços na abordagem terapêutica da insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP) a partir do uso de inibidores de SGLT-2, documentados por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e aleatórios; artigos publicados no último ano; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do uso de inibidores de SGLT-2 na ICFEP. Ficou constatado que a dapagliflozina resultou em melhora dos sintomas relacionados à insuficiência cardíaca e limitações físicas nesses pacientes, bem como a canagliflozina, a qual trouxe resultados de melhora rápida e clinicamente significativa dos sintomas de IC. Já a empagliflozina demonstrou uma redução significativa no risco de morte cardiovascular ou hospitalizações por insuficiência cardíaca. Por fim, verificou-se que a ipragliflozina pode contribuir, em determinados subgrupos, reduzindo o índice de massa ventricular esquerda e, ainda, uma redução dos níveis de NT-proBNP, um marcador de disfunção ventricular. Dessa forma, os inibidores de SGLT-2 se fazem importantes medicações para a terapêutica efetiva da ICFEP atualmente.
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