
CAPITALISMO INDUSTRIAL DE PLATAFORMA: externalizações, sínteses e resistências
2022; UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA; Volume: 35; Linguagem: Português
10.9771/ccrh.v35i0.49956
ISSN1983-8239
AutoresHenrique Amorim, Ana Cláudia Moreira Cardoso, Maria Aparecida Bridi,
Tópico(s)Political Economy and Marxism
ResumoNa contramão das teses da sociedade pós-industrial, o artigo desenvolve o argumento de que as plataformas digitais sintetizam contemporaneamente a radicalização e o espraiamento da lógica produtiva industrial. Ao analisar o capitalismo de plataforma e os mecanismos de externalização da produção, considera que as plataformas são apenas a ponta do iceberg e a comprovação empírica do desenvolvimento da lógica industrial, da produção demercadorias (produto ou serviço, material e/ou imaterial, tangível ou intangível). Trata-se, assim, de um capitalismo industrial de plataforma. Com esse processo em curso, observa-se a tendência de espraiamento da plataformização do trabalho e suas formas de exploração de trabalho, de relações de trabalho destituídas de direitos que, por sua vez, encontram resistência nas lutas dos trabalhadores e trabalhadoras que desnudam a faceta perversado trabalho plataformizado.
Referência(s)