Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Corpo-território e urbanidade

2023; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Volume: 1; Issue: 18 Linguagem: Português

10.9771/peri.v1i18.49924

ISSN

2358-0844

Autores

Lía Vallejo Torres, Luciene De Oliveira Dias,

Tópico(s)

Agriculture, Land Use, Rural Development

Resumo

As cidades não foram construídas nem pensadas para que as mulheres, existências e identidades dissidentes as habitassem. Ocupar o território urbano configura-se como um ato de sobrevivência, quando falamos de corpos atravessados historicamente pelo assédio sexual e pela violência patriarcal, racista, classista e homolesbobitransfóbica. Portanto, é preciso elaborar estratégias de enfrentamento ou respostas contra abordagens violentas para poder agenciar nosso corpo-território e propor uma comunicação mais dialógica com o território urbano. Neste artigo, analisamos duas obras de performances artísticas e comunicacionais realizadas na cidade de Tegucigalpa, capital de Honduras, que propõem cura, denúncia e estratégias de comunicação. Como base teórica para provocar as reflexões aqui propostas, lançamos mão da espiral do silêncio e da prática de performance artística como possibilidade de estudo empírico e de cura que responda à necessidade de romper com o medo como marca dos corpos dissidentes.

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