
Insulinoma em cão – relato de caso
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 4 Linguagem: Português
10.34188/bjaerv5n4-072
ISSN2595-573X
AutoresVinicius Bastos Dos Santos, Arthur Zocatelli Amorim, Julia Alves Queiroz Marinho, Lara Coslop Comério, Lucas Sagrilo Carneiro, Rodrigo Viana Sepúlveda, Igor Luiz Salardani Senhorello,
Tópico(s)Neuroendocrine Tumor Research Advances
ResumoO insulinoma é uma neoplasia endócrina pancreática de células beta (ß) raro em cães e maligno em mais de 95% dos casos. Sua etiologia não é bem-sucedida, mas acomete geralmente cães de meia-idade ou idosos, de raças médias para grandes e sem predisposição de gênero. Entre os sinais clínicos encontrados, os animais apresentam principalmente hipoglicemia devido a hiperinsulinemia, letargia, crises convulsivas, espasmos, tremores musculares e intolerância ao exercício. O diagnóstico é feito por exames laboratoriais que detectam a hipoglicemia do animal, decorrente da secreção indevida de insulina pelo tumor e pela confirmação da existência da massa pancreática por ultrassonografia abdominal, tomografia computadorizada ou laparotomia exploratória. A abordagem do paciente pode ser tanto de forma clínica, baseado nos sintomas clínicos do animal, ou de forma cirúrgica, onde ocorre a retirada do tumor primário e dos nódulos metastáticos por pancreatectomia parcial. Desse modo, o trabalho seguinte tem o objetivo de relatar o caso de um canino SRD, de aproximadamente 10 anos, atendido no Hospital Veterinário Professor Ricardo Alexandre Hippler da Universidade Vila Velha, que foi diagnosticado com insulinoma e submetido a uma pancreatectomia parcial como tratamento. Todavia, mesmo com a avaliação contínua da glicemia no pós-operatório cirúrgico, o animal continuou apresentando episódios de hipoglicemia, o que levou a suspeita de micromestástases em linfonodo ou fígado.
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