Testes de detecção de armas com cães policiais do BPCHOQUE e BPRv/PMPR – São Leopoldo/RS
2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 9; Issue: 1 Linguagem: Português
10.34117/bjdv9n1-332
ISSN2525-8761
AutoresGustavo Dalledone Zancan, Marcelo Henrique Hoiser,
Tópico(s)Engineering and Material Science Research
ResumoO presente artigo objetiva comprovar se cães treinados para a detecção de armas de fogo sentem o odor do conjunto que compõe o armamento – e não de suas peças isoladas, de uma delas em específico, ou mesmo o odor residual da combustão da pólvora. Para tanto, foram selecionados quatro cães do Sistema de Manutenção de Cães (SMC) treinados com seguimento à doutrina PMPR. Após cinco policiais militares cinotécnicos conhecerem o processo de montagem e a linha de produção de armamentos fabricados pela empresa Taurus, alguns materiais foram expostos aos cães em diferentes contextos, e os resultados foram os seguintes: todos os cães (100%) indicaram todas as Armas com Teste de Tiro Realizado (ATT); dois cães indicaram e dois mudaram de comportamento (tendência à indicação) com as Armas Montadas e Sem Lubrificação (SL); três cães indicaram e um mudou de comportamento perante as Armas Montadas e Lubrificadas (L); um cão indicou e três mudaram de comportamento com as Armas Somente Usinadas (RU). O Alumínio 7075 (AL), empregado na fabricação de componentes de armas de fogo, foi indicado por somente um cão. O resultado corrobora a hipótese de que os cães reconhecem e indicam o odor do conjunto do armamento, e não de suas peças isoladas ou que haja dependência de ter ocorrido disparo do armamento ao menos uma vez para identificação. Embora os resultados fortaleçam a hipótese, mais estudos, com mais componentes armeiros e mais cães, são imprescindíveis, para que cada vez mais se tenha um aperfeiçoamento das Operações com Cães.
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