Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Entomofagia: um estudo preliminar sobre a percepção dos discentes de Zootecnia e Medicina Veterinária no Brasil

2023; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 12; Issue: 2 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v12i2.40015

ISSN

2525-3409

Autores

Antônio Victor Alves de Miranda, Pedro Washington de Arruda Alves, Marcelo Vasconcelos de Azevedo Guedes, Ayrton Manuel Silva de Araújo, Rebeca Rubeana Magalhães Wanderley, ELISABETE ALBUQUERQUE DOS SANTOS, Hilton Nobre da Costa, Júlio Cézar dos Santos Nascimento,

Tópico(s)

Insect Utilization and Effects

Resumo

A pesquisa objetiva prospectar informações relacionadas sobre a percepção dos discentes de Zootecnia e Medicina Veterinária no Brasil em relação ao uso e aceitação de insetos e seus subprodutos na alimentação animal e humana. Foi realizado um estudo a partir de perguntas objetivas em um formulário online elaborado para coletar os dados necessários, classificado como descritivo exploratório de caráter transversal sobre o tema abordado. Totalizou-se 432 respostas distribuídas entre as regiões do Brasil, a saber: Nordeste (68,4%), Sudeste (12,8%), Sul (11,4%), Norte (4,4%) e Centro-Oeste (3%). Os resultados mostram que 76,9% dos discentes conhecem o uso de insetos na alimentação humana e animal, porém somente 48,1% recomendariam a alimentação à base de insetos. Mesmo com 84,3% não possuindo entomofobia e conhecendo a entomofagia, apenas 30,1% fariam ingestão de um pão fabricado a partir da farinha dos insetos, e recomendaria para outras pessoas o consumo deste tipo de ingrediente. Por fim, é pertinente inferir que o uso de insetos na alimentação humana e animal, apesar de ser conhecido por este grupo amostral, é ainda superficial e com diversos paradigmas, os quais impossibilitam o uso efetivo. Sugere-se que a entomofagia seja inserida nos projetos curriculares dos cursos de Zootecnia e Medicina Veterinária, para que este conhecimento realmente seja uma alternativa viável para a produção de proteína alternativa no Brasil.

Referência(s)
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