Artigo Acesso aberto

A gloriosa memória

2022; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 3; Issue: 2 Linguagem: Português

10.20396/rhac.v3i2.16683

ISSN

2675-9829

Autores

Fidel Raul Carmo Reis,

Tópico(s)

History, Culture, and Society

Resumo

A catana tem a particularidade de ser parte dos símbolos nacionais da bandeira nacional de Angola e da insígnia da República. Desde o dia 11 de novembro de 1975, nas comemorações, quer da independência nacional quer do dia 4 de fevereiro 1961, a catana parece ter um lugar de relevo como objeto simbólico de recordação e comemoração destes acontecimentos. É provável que esta ferramenta seja um elemento central na representação de uma gloriosa memória da luta armada de libertação, mas também um elemento veiculador de um sentimento de pertença a um país. Daí a seguinte interrogação: será que, presentemente, a catana pode ser apreendida como um lugar de memória da luta armada de libertação nacional e, simultaneamente, funcionar como elemento ideológico-identitário de generalização da ideia de nação?

Referência(s)