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Bloqueio eretor da espinha para analgesia pós operatória em cirurgias torácicas: revisão sistemática

2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 6; Issue: 1 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv6n1-180

2595-6825

Bárbara de Melo Sampaio,

Anesthesia and Pain Management

Objetivo: realizar uma revisão literária com estudos comparativos que avaliem a efetividade do bloqueio do plano eretor da espinha (ESP) como técnica para analgesia em cirurgias torácicas. Métodos: Foi realizada uma busca sistemática nos principais bancos de dados. Foram analisados 18 artigos dos quais 6 eram específicos do uso do bloqueio ESP em cirurgia torácica. Não houve restrição de idioma para seleção dos artigos. Foram analisados estudos completos comparativos, relatos de caso e meta-análise, optou-se por excluir resumos para congressos ou simpósios e resumos para anais. Revisão Bibliográfica: Espera-se que o bloqueio ESP resulte em menos complicações, uma vez que o alvo de injeção no bloqueio ESP é o processo transverso da vértebra, a qual não tem proximidade com as estruturas anatômicas mais vulneráveis. Os estudos indicam que grupos nos quais foi aplicado o ESP apresentam menores taxas de dor e consumo de opioides no pós-operatório quando comparado a grupos que não realizaram o bloqueio. Conclusão: A utilização do bloqueio ESP na cirurgia torácica é uma técnica nova com o objetivo de reduzir a administração de opioides e seus efeitos colaterais, minimizando as taxas de complicações pós-operatórias e tempo de internação hospitalar.