Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Características morfológicas das artérias gástricas esquerda, hepática comum e esplênica. Um estudo descritivo em espécimes cadavéricos humanos

2023; Brazilian College of Surgeons; Volume: 50; Linguagem: Português

10.1590/0100-6991e-20233403

ISSN

1809-4546

Autores

Bladimir Saldarriaga, Oscar Larrotta, Luis E. Ballesteros,

Tópico(s)

Abdominal Trauma and Injuries

Resumo

RESUMO Objetivo: avaliar a morfologia dos ramos das artérias do tronco celíaco (CT), gástrica esquerda (LGA), hepática comum (HC) e esplênica (SA) em espécimes cadavéricos de uma amostra de uma população colombiana. Métodos: estudo transversal descritivo de 26 blocos do segmento superior abdominal de cadáveres humanos submetidos a necropsias forenses no Instituto de Medicina Legal de Bucaramanga, Colômbia. Os leitos vasculares do tronco celíaco foram, posteriormente, perfundidos com resina semissintética. Resultados: os diâmetros de LGA, CHA e SA foram 3,6±0,8mm, 5,2±1,2mm e 5,9±1,0mm, respectivamente. Estatisticamente, LGA e SA foram diferentes (p=<0,001). A SA seguiu uma trajetória linear em 8 (31%) amostras, levemente tortuosa em 4 (15%) e tortuosa em 14 (54%). O índice de tortuosidade foi de 1,25±0,18. Dos ramos do ACS, a artéria hepática própria (APH) tinha 4,8±1,2mm de diâmetro e 18,8±9,1mm de comprimento, enquanto a artéria gastroduodenal (GDdA) tinha 4,1±0,8mm. Em 2 casos (7,7%), uma artéria hepática acessória do GIG foi encontrada para fornecer perfusão ao lobo hepático esquerdo. Finalmente, em 2 casos (7,7%) a SA veio independentemente da aorta abdominal. Conclusão: a incidência observada de emergência dos ramos de TC do mesmo nível relatado na literatura é menor. A caracterização, juntamente com suas variantes, de LGA, CHA e SA deve ser considerada em procedimentos cirúrgicos no segmento abdominal superior, para evitar complicações iatrogênicas.

Referência(s)