Artigo Acesso aberto

Experiência de uso e experiência estética — fronteiras e reflexões

2022; Linguagem: Português

10.5151/ped2022-1751956

ISSN

2318-6968

Autores

Rafael ORTMAN, Manuela QUARESMA,

Tópico(s)

Consumer Behavior in Brand Consumption and Identification

Resumo

A despeito do incômodo do campo de Interação Humano-Computador com relação a uma certa indefinição do que consiste “experiência do usuário”, o conceito tem muita aderência no mercado e na academia como variável preponderante no sucesso de um produto ou serviço. Com relação à experiência estética, a dissensão é ainda mais profunda, com duas correntes de pensamento disputando abordagens antagônicas. Enquanto a psicologia cognitiva repele um certo subjetivismo da filosofia da arte, esta denuncia o que percebe como superficialidade no ponto de vista antagônico. Neste artigo empreendemos uma revisão de literatura com o ensejo de obter insumos para a avaliação da experiência em aplicativos que realizam a mediação de conteúdos artísticos. Examinaremos mais detidamente o caso da fonografia, no qual a transição de formato principal da indústria — do álbum para a playlist — evidencia uma tendência de funcionalização em detrimento da fruição estética observada sobretudo no Spotify, aplicativo líder de mercado.

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