
O silêncio do PNLD e dos livros didáticos sobre o ciberplagiarismo
2023; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA; Volume: 18; Linguagem: Português
10.5212/praxeduc.v.18.21432.014
ISSN1809-4309
AutoresSirlene Rodrigues, Carlos Lópes,
Tópico(s)Education Pedagogy and Practices
ResumoO roubo cibernético de ideias nunca foi tão pungente, configurando-se, assim, o plágio ou o ciberplagiarismo, quando o estudante se apropria das informações oriundas do ciberespaço para a realização das suas tarefas escolares, sem atribuir os créditos ao autor do trabalho. Nesse sentido, este artigo analisa o tratamento que os livros didáticos do 3º ano do Ensino Médio e o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), no Brasil, dão à temática do plágio em correlação com a pesquisa na internet. Foi realizada a Análise de Conteúdo temático-categorial (BARDIN, 2011) em 12 livros didáticos e no Edital de Convocação 04/2015 do PNLD. Apenas três livros alertam para que os estudantes não copiem da internet e nenhum trata do plágio. A temática do plágio não está, assim, integrada às diretrizes de livros didáticos. A lacunar e insuficiente orientação sobre o tema é um elemento a mais que pode fomentar o plágio em estágios mais avançados do conhecimento. Negligenciar a prevenção e orientações quanto ao plágio é também incentivar a opacidade ética, comprometendo a integridade acadêmica.
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