
Cefaléia associada a indicadores de transtornos de ansiedade em uma amostra de escolares de Ribeirão Preto, SP
2002; Thieme Medical Publishers (Germany); Volume: 60; Issue: 3B Linguagem: Português
10.1590/s0004-282x2002000500016
ISSN1678-4227
Autores Tópico(s)Transcranial Magnetic Stimulation Studies
ResumoAvaliaram-se 374 crianças de 8 a 13 anos de idade em escolas públicas de Ribeirão Preto, objetivando averiguar a prevalência de queixas de cefaléia e sua associação com indicadores de transtornos de ansiedade. Os pais responderam um questionário sobre a presença e frequência de cefaléia e de comportamentos/sintomas associados a transtornos de ansiedade. As crianças foram avaliadas através da escala de ansiedade "O que Penso e Sinto". Das 374 crianças, 45,4% nunca se queixaram de cefaléia; 41,2%, ocasionalmente e 13,5%, frequentemente. Entre aquelas que se queixam frequentemente de cefaléia, encontrou-se maior número de meninas, índice de ansiedade mais elevado e maior frequência de bruxismo e agitação. A alta prevalência de cefaléia na amostra e sua associação com maior frequência de bruxismo é compatível com dados epidemiológicos norte-americanos e brasileiros. Os resultados apontam para uma associação entre queixas frequentes de cefaléia e elevado índice de ansiedade.
Referência(s)