
Estudo audiológico e genético de lactentes de alto risco
2011; Elsevier BV; Volume: 77; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/s1808-86942011000600016
ISSN1808-8694
AutoresMaria Francisca Colella‐Santos, Maria de Fátima de Campos Françozo, Christiane Marques do Couto, Maria Cecília Marconi Pinheiro Lima, Tatiana Guilhermino Tazinazzio, Arthur Menino Castilho, Edi Lúcia Sartorato,
Tópico(s)Hearing Loss and Rehabilitation
ResumoA audição é um dos principais meios de contato do indivíduo com o mundo externo, desempenhando papel fundamental na integração com a sociedade. OBJETIVO: Analisar os resultados obtidos na avaliação audiológica, otorrinolaringológica e genética de lactentes de alto risco que falharam na triagem auditiva neonatal. MATERIAL E MÉTODO: Estudo clínico e experimental. Foram avaliados 38 lactentes, entre 1 e 6 meses de idade cronológica. Os procedimentos utilizados foram: anamnese, imitanciometria, Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico, Emissões Otoacústicas por Transiente e avaliação otorrinolaringológica. O estudo genético foi realizado a partir da extração de DNA da mucosa bucal utilizando o método de protocolo adaptado no Laboratório de Genética Humana do CBMEG/UNICAMP. RESULTADO: Não houve diferença estatisticamente significante entre neonatos com audição normal e perda auditiva e as variáveis gênero e número de indicadores de risco. Quanto à idade gestacional, neonatos a termo foram mais afetados. A perda auditiva esteve presente em 58% da amostra, sendo do tipo condutiva em 31,5%, e neurossensorial em 28,9% dos casos. Não foram encontradas as mutações genéticas mais comumente observadas em casos com etiologia genética. CONCLUSÃO: A perda auditiva foi diagnosticada na maioria dos lactentes de risco com provável etiologia ambiental.
Referência(s)