
A auto-organização como agente do processo criativo e laboratório de significação musical
2022; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ; Volume: 44; Issue: 1 Linguagem: Português
10.4025/actascihumansoc.v44i1.62240
ISSN1807-8656
Autores Tópico(s)Creativity in Education and Neuroscience
ResumoEste artigo apresenta uma reflexão sobre a minha prática acadêmica atuando no diálogo entre música e ciência que é aqui apresentado como um campo fértil para criatividade e auto-organização. A partir das noções de criatividade de Boden (Boden, 2009; 2004; Boden & Theobald, 1999) e da teoria da Percepção Ecológica de Gibson (1966), o texto discute o processo criativo na interação com o sujeito, seja ele autor ou espectador. Essa discussão é ancorada ao ponto de vista no qual a criatividade é inserida num campo de força que age sobre o sujeito. Os sujeitos em maior ou menor grau são sensibilizados e desenvolvem a capacidade de entender como dialogam com esse campo de força que eles iniciam, muitas vezes, mas não dirigem totalmente. O texto é também construído par e passo com a apresentação de composições, nas quais apresento vários dos aspectos teóricos discutidos no artigo.
Referência(s)