Artigo Acesso aberto

Abordagem terapêutica da Esquizofrenia e novas evidências: uma revisão integrativa

2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 6; Issue: 2 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv6n2-005

ISSN

2595-6825

Autores

Jackeline Ribeiro Dos Santos, Isabela Araújo Da Silva, Brener Raphael de Carvalho Marques, Lílian Raquel Lima Roseno Wanzeler, Henrique Nascimento Ribas Garcia, Gabriel Lucena Diniz, Bárbara Manha Utino, Luiza Marcondelli Perone, Katarina Almeida Dias, Monique Andrade Santos, Antonio Carlos Barros Nogueira De Sá, Gabriela de Menezes Leite Praça, Maria José Cançado Barcelos, Andrew Pereira Da Silva,

Tópico(s)

Youth, Drugs, and Violence

Resumo

A esquizofrenia é um importante problema de saúde pública atual, sendo uma das doenças mentais graves de relevante incidência na população mundial. O presente estudo de revisão buscou avaliar novas evidências na abordagem terapêutica da esquizofrenia, documentadas por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e randomizados; artigos publicados no último ano; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca de novas evidências no manejo da esquizofrenia. Ficou constatado que o brexpiprazol auxiliou na melhora dos níveis de funcionamento em atividades socialmente úteis, relações pessoais e sociais, autocuidado e comportamentos perturbadores e agressivos. Ademais, a roluperidona trouxe melhorias em diferentes índices de sintomas negativos e funcionamento social do paciente, sendo bem tolerada e sem efeitos adversos, o que a torna uma importante aliada para o manejo dos sintomas negativos e funcionamento diário do paciente. Outro ponto constatado é a formulação de palmitato de paliperidona de 6 meses, a qual apresentou eficácia comparável com as formulações de 1 e de 3 meses da mesma medicação, com perfis de segurança semelhantes aos demais, fornecendo regimes de doses mais flexíveis para um manejo efetivo de tais pacientes. Por fim, a blonanserina em adolescentes com esquizofrenia apresentou melhoria de forma significativa nos sintomas psiquiátricos, com eficácia e segurança semelhante ao encontrado em adultos, sendo verificados efeitos mínimos sobre mudança de peso e parâmetros metabólicos analisados.

Referência(s)