Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

VÍDEO DE CASO DE EXENTERAÇÃO PÉLVICA POSTERIOR POR VIA ROBÓTICA

2022; Thieme Medical Publishers (Germany); Linguagem: Português

10.1055/s-0043-1764955

ISSN

2317-6423

Autores

Caroline de Freitas Cirenza, Arthur Youssif Mota Arabi, Pedro Averbach, Guilherme Cutait de Castro Cotti, Sérgio Carlos Nahas, Carlos Frederico Sparapan Marques,

Tópico(s)

Stoma care and complications

Resumo

Apresentação do Caso Uma paciente do sexo feminino, de 63 anos, ex-etilista e ex-tabagista, com diagnóstico de adenocarcinoma localmente avançado do reto baixo (6 cm da borda anal) com invasão do colo do útero (rmT4aN0), realizou quimiorradioterapia entre janeiro e fevereiro de 2020. A ressonância de pelve de reestadiamento mostrou grau de regressão tumoral 3, com a fáscia mesorretal comprometida. A paciente foi submetida a exenteração pélvica posterior por via robótica em 2 de julho de 2020, com anatomopatológico mostrando ypT2 ypN0. No intraoperatório, evidenciou-se tumor de reto extraperitoneal, com bloqueio do fundo de saco, sugestivo de doença local. A cirurgia ocorreu inicialmente por via laparoscópica, com ligadura de veia e artéria mesentérica inferior e descolamento do cólon transverso e esquerdo, incluindo o ângulo esplênico. Após esses passos, foi locado o robô com câmera supraumbilical direita, braço 1 no trocarte lateral direito, braço 2 no trocarte superior esquerdo, braço 3 no trocarte inferior lateral esquerdo e assistente no trocarte lateral direito superior e epigástrio. Tempo ginecológico foi realizado pela equipe da ginecologia com ressecção de útero, anexos e ovários em monobloco, com visualização dos ureteres bilateralmente e sutura vaginal com monocryl 3-0 contínuo em dois planos. A dissecção do reto e do mesorreto foi realizada pela equipe da coloproctologia por via robótica, mas com necessidade de laparotomia suprapúbica no hipogástrio com abertura da aponeurose mediana até a cavidade abdominal para grampeamento do reto com contour por dificuldade anatômica de apresentação e segurança hemostática. A paciente recebeu alta em 6 de julho de 2020 (4º dia de pós-operatório), sem intercorrências durante a internação.

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