
RECIDIVA PÉLVICA APÓS RETOSSIGMOIDECTOMIA COM MARGENS LIVRES EM PACIENTE DE 30 ANOS COM SÍNDROME DE LYNCH: RELATO DE CASO
2022; Thieme Medical Publishers (Germany); Linguagem: Português
10.1055/s-0043-1764778
ISSN2317-6423
AutoresRodolfo Dahlem Melo, João Lucas Rosa, Rodrigo Tavore Strasser, Pedro Henrique Bauth Silva, André Antônio Abissamra, Moabe Rezende de Lima,
Tópico(s)Genetic factors in colorectal cancer
ResumoApresentação do Caso AVBT, de 30 anos, deu entrada no pronto-socorro com queixa de dor pélvica e lombar bilateral havia 1 mês, e 15 episódios de diarreia sanguinolenta nas últimas 24 horas. Relatava ainda perda de 20 Kg nos últimos 3 meses. AF de câncer colorretal. Ao toque retal, observou-se sangue vivo em dedo de luva. Abdome inocente. Trazia consigo colonoscopia externa com massa de 10 cm de extensão na transição retossigmoide. As tomografias evidenciaram espessamento parietal no sigmoide com íntimo contato com a bexiga e o útero, linfonodomegalia regional, e ausência de lesões à distância. A paciente foi submetida a retossigmoidectomia, associada a cistectomia parcial e histerectomia devido ao comportamento invasivo da massa, cujo anatomopatológico evidenciou adenocarcinoma mucossecretor, com instabilidade de microssatélites (MMR-D), com margens livres e acometimento de 8 linfonodos de 30 extirpados – T4bN2Mx. No seguimento oncológico, a paciente apresentou recidiva pélvica, com massa de 10 cm de diâmetro, associada a hidronefrose obstrutiva. No momento, ela aguarda avaliação para quimio/imunoterapia paliativa.
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