PASSO A PASSO NA AMPUTAÇÃO ABDOMINOPERINEAL DO RETO LAPAROSCÓPICA PRONADA COM RETALHO DE OMENTO
2022; Thieme Medical Publishers (Germany); Linguagem: Português
10.1055/s-0043-1764946
ISSN2317-6423
AutoresNina Pimenta Henrique, Karol Sotelo Cortês, Amanda Cristina Lopes Atuí, João Pedro Pinto Cordeiro de Miranda Coutinho, Roberta Laís dos Santos Mendonça, Danilo Toshio Kanno, Daniel de Castilho da Silva, Carlos Augusto Real Martinez,
Tópico(s)Stoma care and complications
ResumoIntrodução O câncer colorretal é a neoplasia gastrointestinal mais comum. Em um terço dos casos o acometimento é no reto. Para esses pacientes, a neoadjuvância com quimio e radioterapia, seguida por excisão total do mesorreto, permanece o padrão-ouro para o tratamento. Na dependência da altura da lesão tumoral no reto, a abordagem cirúrgica é diferente. Para tumores proximais, a preservação esfincteriana é possível. Para neoplasias distais localmente avançadas, a amputação abdominoperineal do reto se faz necessária. ela envolve a ressecção do cólon distal, do reto e do complexo esfincteriano anal, em bloco, com confecção de colostomia permanente, englobando uma abordadagem abdominal e perineal. O procedimento foi inicialmente padronizado por Miles em 1908, posicionando-se o paciente na fase perineal em decúbito lateral direito semipronado. Gabriel descreveu a posição lateral esquerda, e Lloyd-Davies, o posicionamento de Trendelenburg em litotomia, que permite uma abordagem abdominal e pélvica simultânea. Nas últimas décadas, a técnica pronada surgiu com a expectativa de melhorar os resultados oncológicos dos pacientes.
Referência(s)